A procura pela formalização por meio do registro como Microempreendedor Individual (MEI) cresceu de forma recorde em 2020, mesmo diante das dificuldades geradas pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o Sebrae, somente no ano passado foram registrados 2,6 milhões de novos MEIs – elevando o total no país para 11,3 milhões.
Os setores de comércio varejista de vestuário e acessórios (180 mil); promoção de vendas (140 mil); cabeleireiros, manicure e pedicure (131 mil); fornecimento de alimentos para consumo domiciliar (106 mil) e obras de alvenaria (105 mil) lideraram o ranking de atividades com o maior número de MEIs criados. Entretanto, o maior crescimento foi identificado nas áreas de transportes (86%) e restaurantes e similares (59%).
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, houve uma mudança de perfil dos MEIs entre as atividades econômicas mais procuradas. “O setor de cabeleireiros, manicure e pedicure, por exemplo, que em 2019 estava no topo com o maior número de MEIs abertos, teve uma queda de quase 20% no ano passado. Essa mudança, com certeza, está diretamente relacionada aos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus”, observou.