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Nº 68: OMS aprova AstraZeneca/Oxford; golpe das vacinas; as soluções de Uganda

Brasil vai receber 42 milhões de doses

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a vacina AstraZeneca/Oxford para uso emergencial. A decisão permite que o imunizante seja distribuído pelo consórcio Covax para mais de 100 países. A liberação destrava a importação do imunizante ao Brasil, que integra o consórcio. A expectativa é que 1,6 milhão de doses sejam importadas neste trimestre e mais 6 milhões no seguinte. O acordo do Brasil prevê 42,5 milhões de doses até o final de 2021.

Cepa amazonense em São Paulo

O secretário da Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou 12 casos da cepa amazonense em Araraquara, a 375 quilômetros da capital. A cidade já está na fase vermelha do Plano São Paulo na tentativa de frear a transmissão comunitária. As cidades de São Paulo e Jaú também registraram casos da variante.

No bloco do eu sozinho

Carnaval de Olinda, Pernambuco, em 2021

Neste carnaval sem festas e desfiles, a foto tirada nas ruas de Olinda, em Pernambuco, por Ivanildo Machado, parece ter captado o sentimento dos brasileiros em tempos de abstinência de folia. A comoção e a saudade fizeram a imagem viralizar nas redes sociais.

Autoridades peruanas furando fila

Ex-ministra das Relações Exteriores, Elizabeth Astete

A ministra das Relações Exteriores do Peru, Elizabeth Astete, renunciou após ter se tornado público que havia furado a fila da vacinação. Além dela, outras autoridades peruanas também foram denunciadas, como a ex-ministra da Saúde, Pilar Mazzeti, e o ex-presidente Martín Vizcarra e sua esposa. Vizcarrra foi destituído do cargo por impeachment em 9 de novembro por “incapacidade moral”. A situação da ex-ministra da Saúde é mais delicada. Ela foi acusada por parlamentares de esconder informações sobre um local que realizava vacinação secreta.

Nova fake news

Uma nova mentira espalhada pelas redes sociais afirma que o imunizante da Pfizer/BioNTech causa infertilidade em mulheres. A notícia infundada assustou alguns britânicos desavisados. A BBC consultou a professora de obstetrícia Lucy Chappell, do King’s College, de Londres, que afirmou que não há “nenhum sistema biológico plausível” para que as vacinas causem tal efeito. Ela explicou que os imunizantes de RNA Mensageiro (mRNA) são destinados à produção de anticorpos contra o coronavírus e não contra o corpo humano.

Um novo caso na China

O governo chinês relatou uma nova infecção doméstica após sete dias sem relatos de transmissão. O paciente é do distrito de Gaocheng, em Shijiazhuang, província de Hebei. Ele está em observação em um centro de isolamento e nos primeiros testes realizados o resultado foi negativo, porém, ele começou a sentir febre no sábado (13). No dia seguinte foi confirmada a covid-19. Todos os contatos do novo infectado também estão isolados. Além deste caso doméstico, a China registrou oito casos importados nesta segunda-feira (15).

Vacinas falsas I: Europa

O primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis

O Organismo Europeu de Luta Antifraude (Olaf, na sigla em inglês) alertou a União Europeia (UE) para que “se mantenham atentos às ofertas de vacinas”. Um relatório mostrou que falsos representantes de empresas legítimas alegam possuir acessos privilegiados e que os governos poderão cair neste golpe. “São grupos organizados para enganar as autoridades nacionais que procuram aumentar o ritmo da imunização. Elesdevem ser freados o mais rápido possível”, afirmou o diretor-geral do Olaf, Ville Itälä. Um exemplo desta prática foi a declaração do primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, que afirmou que a farmacêutica AstraZeneca teria proposto uma compra paralela ao país fora das negociações com a UE. A AstraZeneca se manifestou: “Se alguém oferece vacinas privadas, é provavelmente fraude e devem ser rejeitas e reportadas às autoridades”.

Vacinas falsas II: China

A polícia chinesa prendeu 70 pessoas suspeitas de crimes relacionados às vacinas, informou a agência Xinhua. A Procuradoria Popular Suprema da China explicou que os presos foram acusados de distribuição de imunizantes falsos e de vacinação ilegal. O grupo embalou soro fisiológico em 58 mil frascos e lucrou US$ 2,8 milhões com a venda. Além de enganar civis, as investigações apontam que o grupo vendeu para hospitais locais e contrabandeou ao exterior.

Soluções ugandesas

Trabalhadores da saúde medem a temperatura de viajantes na capital Kampala

Por meio de soluções simples e uma razoável gestão de crise, Uganda se tornou um país singular no combate à pandemia, mesmo com poucos recursos. Além do desenvolvimento de seus próprios ventiladores pulmonares, o que evita gastos com importações, o país trabalha com parceiros internacionais em busca de sua própria vacina, apontou a rede Deutsche Welle. O ministro da Saúde, Emmanuel Ainebyoona, destacou que conscientizar a população com políticas afirmativas e informações seguras sobre a gravidade do problema fez o país se unir contra o vírus. Uganda registra mais de 40 mil casos e 328 mortos. Vale destacar que o país é membro do consórcio Covax da OMS e encomendou apenas 9 milhões de doses, o que permitirá imunizar apenas 20,9% da população. A compra não foi ampliada por falta de recursos.

O que mais MONEY REPORT publicou hoje

Painel Coronavírus

Dados atualizados em 15/02/21 – 18h30

Vacinados

  • 177,9 milhões no mundo * (2,37% da população)
  • 5,2 milhões no Brasil * (2,5% da população)
    * Considerando as duas doses, quando for o caso

Casos confirmados
• 9.866.710 – acumulado
• 32.197 – casos novos
• 8.805.239 – casos recuperados
• 821.698 – em acompanhamento
• 4.695,0 – incidência por grupo de 100 mil habitantes

Óbitos confirmados
• 239.773 – óbitos acumulados
• 518 – óbitos novos
• 2,5% – Letalidade
• 114,0 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes

Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa e Faculdade Johns Hopkins (EUA)

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