O Brasil tem um cronograma quase pronto para ser cumprido pelos fornecedores de vacinas do Ministério da Saúde ao longo de 2021. Bastariam alguns contratos serem assinados. Apesar dos problemas logísticos e estratégicos que o país enfrenta, o Programa Nacional de Imunização (PNI) parece ter tomado um rumo. Devem ser entregues 332,2 milhões de doses de quatro diferentes imunizantes. O suficiente para ainda este ano imunizar com duas inoculações 166,1 milhões de brasileiros, o que equivaleria a mais de 78% da população. Pelos cálculos dos epidemiologistas, com 70% de vacinados, a pandemia seria barrada.
CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan)
- 100 milhões de doses;
- Janeiro: 8,7 milhões de doses;
- Fevereiro: 9,3 milhões de doses;
- Março: 18,1 milhões de doses;
- Abril: 15,93 milhões de doses;
- Maio 6,03 milhões de doses;
- Junho: 6,03 milhões de doses;
- Julho: 13,55 milhões de doses;
- Agosto: 13,55 milhões de doses;
- Setembro: 8,8 milhões de doses.
AstraZeneca/Oxford (Fiocruz)
- 193,8 milhões de doses em 2021. A previsão total é de 222,4 milhões de doses;
- Janeiro: 2 milhões de doses;
- Fevereiro: 4 milhões de doses;
- Março: 20,7 milhões de doses;
- Abril: 27,3 milhões de doses;
- Maio: 28,6 milhões de doses;
- Junho: 1,2 milhão de doses;
- Segundo semestre: 110 milhões de doses a partir da incorporação da tecnologia do IFA pela Fiocruz.
Sputnik V (Gamaleya/União Química)
- 18,4 milhões de doses. O contrato deve ser assinado esta semana;
- Março: 800 mil doses entregues;
- Abril: 2 milhões de doses;
- Maio: 7,6 milhões de doses;
- Junho: 8 milhões de doses, a partir da incorporação do IFA à União Química.
Covaxin (Barat Biotech/Precisa Medicamentos)
- 20 milhões de doses. O contrato deve ser assinado nesta semana e as doses devem ser enviadas em cinco lotes;
- Abril: 8 milhões de doses devem chegar em dois lotes de 4 milhões cada;
- Maio: 8 milhões de doses em mais dois lotes de 4 milhões cada;
- Junho: 4 milhões de doses em um único lote.