O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu a interlocutores que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de trocar o comando da Petrobras irá impactar negativamente o mercado financeiro, mas não representa uma guinada intervencionista na agenda econômica do governo. Na avaliação de Guedes, a substituição de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna na presidência da estatal seria uma satisfação aos caminhoneiros e um movimento do presidente para ter dirigentes mais alinhados ao seu pensamento no ciclo que antecede as eleições de 2022. Segundo a CNN Brasil, Guedes também descartou a intenção de pedir demissão do cargo. Ao menos por enquanto, já que o ministro voltou ao discurso de que os próximos 30 dias serão “decisivos” para definir a direção da política fiscal. O titular da Economia segue apostando que o Congresso irá acelerar a aprovação das reformas e outras medidas de ajuste.