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Para Pacheco, instalar CPI da Saúde agora seria contraproducente

Mesmo com a assinatura de 31 parlamentares, quatro a mais que o necessário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), indicou que não deve instalar por enquanto uma CPI para avaliar a conduta do governo federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao Estadão, Pacheco usou um argumento burocrático para barrar o avanço da iniciativa. “No momento oportuno eu vou avaliar a CPI da Saúde, como outros requerimentos que existem no Senado. No entanto, nós temos hoje um obstáculo operacional, que é o Senado Federal com limitação de funcionamento em razão de um ato da comissão diretora que estabeleceu o funcionamento do plenário de maneira remota. Sequer as comissões permanentes da Casa, como a Comissão de Constituição de Justiça, têm o seu funcionamento previsto normalmente”, afirmou. “Além disso, a única CPI que temos hoje também está suspensa pelo motivo da pandemia, que é a CPI das Fake News. De modo que se cogitar a instalação de uma CPI agora com essas limitações seria algo contraproducente, porque não teríamos condição de fazê-la funcionar”, acrescentou.

Por que é importante

A declaração de Rodrigo Pacheco mostra uma blindagem para que as decisões do presidente Jair Bolsonaro e as ações do Ministério da Saúde não sejam investigadas por enquanto, ainda que haja um aumento das críticas dos senadores em razão da piora da pandemia no país

Quem ganha

Principalmente Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

Quem perde

Os senadores que insistem para que Pacheco instaure a CPI

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