O afastamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, neste domingo (14) abriu caminho para potenciais substitutos. Entre as articulações do Congresso e candidatos da preferência do Planalto fora do círculo político, quatro nomes parecem ter mais chances e uma coisa em comum, todos são médicos. Confira o levantamento de MONEY REPORT:
- Ludhmila Abrahão Hajjar: cardiologista e professora da Universidade de São Paulo (USP). Está já em Brasília para dialogar com o Planalto. Hajjar é uma crítica ao uso de medicamentos ineficazes “cloroquina não é vacina”. Ela também atendeu membros da base do governo durante a pandemia, como o próprio Pazuello quando ele contraiu a covid-19 em novembro de 2020;
- Luiz Antonio Teixeira Júnior (PP-RJ), o “Dr. Luizinho”: ortopedista especializado em medicina do esporte, já foi secretário de Saúde do estado do Rio de Janeiro (2016-2018). Seu nome inicialmente era articulado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL);
- Marcelo Queiroga: cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) desde 2019. Em seu Twitter é possível encontrar postagens com ponderações em relação a pandemia, mas não em tom crítico ao governo;
- Raul Cutait: cirurgião-gástrico do Hospital Sírio Libanês, professor da USP e membro da Academia Brasileira de Medicina. Cutait em março de 2020 ficou internado por covid-19 em estado grave. Em abril, após sua recuperação defendeu, durante uma entrevista à CNN Brasil, que o país deveria adotar medidas mais rígidas. “O isolamento permite que você achate a curva”, afirmou. Cutait é outro nome articulado por parte do Centrão;
