A rede social, desde o final de semana, foi inundada de fotos e vídeos da médica Ludhmila Hajjar, que havia sido sondada para ocupar o ministério da Saúde. Foram compartilhadas registros da doutora com Gilmar Mendes, Rodrigo Maia e até a ex-presidente Dilma Rousseff. Isso, para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, seria motivo suficiente para que ela fosse sequer cogitada para a pasta.
Diante disso, das duas uma. Ou a Abin não avisou o presidente Jair Bolsonaro das amizades da médica ou o Planalto quis deliberadamente usá-la como boi de piranha.
Essa última hipótese pare fantasiosa, pois nenhum mandatário gastaria três horas de seu final de semana e mobilizaria o ministro atual da Saúde (Eduardo Pazuello, em uma dos momentos mais constrangedores já vividos em Brasília) e um de seus filhos para sabatinar uma candidata fake.
A possibilidade mais concreta, assim, é a de que a Agência Brasileira de Inteligência, mais uma vez, não avisou o presidente dos riscos que corria ao preencher vagas em seu ministério. Não levou ao conhecimento de Bolsonaro algo que os militantes governistas levaram minutos para encontrar usando o Google.
Talvez não seja o caso de extinguir a Abin e trocá-la por um estagiário que monitore as redes sociais?
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