A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quinta-feira (18) que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para a correção de contratos de aluguel, subiu 2,98% no segundo decêndio de março contra 2,29% no mesmo período do mês anterior. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 28,64% para 31,15%.
“A inflação de março deve repetir a tônica de fevereiro, confirmando os repasses de pressões inflacionárias iniciadas em commodities agrícolas e industriais; menor pressão entre os preços das matérias-primas (4,11% para 3,89%) e aceleração dos preços de bens intermediários (3,76% para 5,04%) e bens finais (0,66% para 2,05%). Os aumentos do diesel e da gasolina também seguem influenciando a inflação ao produtor e ao consumidor”, destacou André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, saltou 3,72% no segundo decêndio de março frente 2,98% no segundo decêndio de fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que acompanha o varejo, avançou 0,89% no segundo decêndio de março ante 0,29% no mesmo período de coleta de fevereiro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), puxado pela alta nos preços dos materiais e equipamentos (2,21% para 2,72%), além da mão de obra (0,05% para 0,29%), subiu 1,31% no segundo decêndio de março. No mês anterior, o índice oscilou 1%. Entre os componentes do INCC, houve uma desaceleração apenas nos preços dos serviços (0,98% para 0,70%).