Fundador do Instituto Four, organização responsável pelo ProLíder, idealizador do Four Summit e eleito Forbes Under 30, o empreendedor social Wellington Vitorino, 25 anos, começou a ajudar os pais desde demasiado cedo – como milhões de brasileiros de baixa renda. Aos 8 anos vendia refrigerantes nas praias do Rio de Janeiro e, aos 12 anos, vendia picolés dentro de uma quartel da Polícia Militar (PM), sob a condição de apresentar boas notas na escola. Assim, Wellington foi aprendendo a encarar desafios, mesmo os que pareciam demasiados para um jovem desfavorecido. Em 2020, 13 anos depois dos picolés no batalhão, foi aprovado para um curso de MBA na MIT Sloan, uma das mais destacadas escolas de negócios do mundo e a melhor colocada no mais recente ranking da Quacquarelli Symonds.
Wellington Vitorino é um exemplo de aplicação. Formado em administração pelo Ibmec/RJ, foi bolsista da embaixada americana, da Escola Parque, da Casa de Espanha, do Oxford English Centre, da Fundação Estudar, da Jovem Talento e da Rede de Líderes, da Fundação Lemann. Todos os méritos são de Wellington. O que MONEY REPORT questiona é: quantos Wellingtons o Brasil desperdiçou nos últimos 13 anos?