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Pazuello diz que Bolsonaro decidiu pela não intervenção no Amazonas

Em seu depoimento na CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi questionado nesta quinta-feira (20) pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) sobre de quem seria a culpa pelo colapso na rede de saúde do Amazonas no começo de 2021. O estado foi atingido nos primeiros meses do ano pela segunda onda da pandemia do novo coronavírus e registrou falta de oxigênio nos hospitais, com pessoas morrendo sufocadas. Pazuello atribuiu ao governo estadual e à empresa fornecedora de oxigênio (White Martins) a responsabilidade pelo caos. “A preocupação da secretaria estadual não era essa em dezembro, não era esse o foco. A empresa não acompanhou o consumo. O contraponto disso é o acompanhamento da secretaria, que não o fez. Se tivesse feito isso, teria percebido que o consumo estava alto”, respondeu. Braga também perguntou ao ex-ministro sobre um pedido apresentado por ele no mesmo período, para que o governo federal interferisse na gestão local. “Vocês chegaram a Manaus e não providenciaram avião para buscar oxigênio na Venezuela. Se a culpa era do governo, por que o presidente não fez uma intervenção na saúde pública de Manaus? Eu fiz esse pedido, encaminhei”, reforçou o parlamentar. Pazuello disse que a proposta foi discutida em reunião interministerial com a presença do governador Wilson Lima e do presidente da República e que Bolsonaro é quem decidiu pela não intervenção. Ele reiterou o posicionamento ao ser cobrado pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

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