O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou neste domingo (6), que nos próximos dias reorganizará sua diretoria, para atender às novas demandas de desestatizações e infraestrutura e oferecer mais apoio aos modelos inovadores de financiamento e ações socioambientais.
Desde julho de 2019, quando ocorreu a posse de Gustavo Montezano na presidência do BNDES, foram registradas avanços nas cinco metas propostas por ele: transparência; aceleração da venda de participações acionárias especulativas do banco; devolução de aportes extraordinários do Tesouro Nacional; Plano Trienal com metas claras e de impacto para sociedade e transformação do BNDES em uma Fábrica de Projetos para governos.
O BNDES tem hoje em curso 120 projetos, que resultarão em mais de R$ 240 bilhões em recursos ao país. O banco salientou a realização de leilões significativos, entre os quais o da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE).
Com foco na retomada econômica sustentável pós-pandemia, o BNDES promoveu a integração da gestão da Fábrica de Projetos, reunindo as diretorias de Privatizações e de Infraestrutura, PPPs e Concessões, na nova diretoria de Concessões e Privatizações, sob o comando de Fabio Abrahão. A reorganização ocorreu simultaneamente ao pedido de saída do então diretor de Privatizações, Leonardo Cabral, que decidiu se afastar do serviço público, no qual havia ingressado em 2016.
Crédito e garantias
A atual diretoria de Crédito e Garantias será substituída por duas novas, cada uma com atuações específicas. A Diretoria de Crédito a Infraestrutura, sob gestão de Petrônio Cançado, terá como missão atender à demanda crescente por financiamentos de longo prazo dos projetos de infraestrutura, em decorrência do avanço das concessões federais e estaduais nos últimos meses.
A Diretoria de Crédito Produtivo e Socioambiental será chefiada por Bruno Aranha, ex-chefe de gabinete da presidência desde o início da gestão de Montezano. Ele será responsável pelos financiamentos a indústrias, comércio e serviços, bem como o apoio ao comércio exterior, além de liderar a área de gestão pública e socioambiental. Em seu lugar, na chefia de gabinete, assume Alice Lopes, funcionária de carreira há mais de 15 anos, que atuava como assessora no gabinete da presidência.
(Com Agência Brasil)