Com a ausência do governador do Amazonas, Wilson Lima, que se valeu de um habeas corpus concedido pelo STF para não depor, a CPI da Pandemia votou diversos requerimentos nesta quinta-feira (10) e aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Para os senadores, Pazuello “é personagem essencial” na investigação das supostas falhas e omissões no processo de compra/rejeição de vacinas – e também na apuração sobre os responsáveis pelo colapso da saúde em Manaus em janeiro deste ano. Já Araújo é alvo por sua conduta que teria prejudicado a busca por vacinas e insumos para o Brasil. A CPI também quebrou os dados da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, o empresário Carlos Wizard e o virologista Paolo Zanotto. Os dois últimos são apontados como integrantes de um “gabinete paralelo” que orientava o presidente Jair Bolsonaro no enfretamento à crise sanitária.