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A pandemia atuará como uma ruptura para o digital, afirma Campos Neto

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (imagem), afirmou que as grandes rupturas da sociedade, principalmente as econômicas, ocorrem de forma abrupta, principalmente em momentos como este de pandemia. A reflexão foi apresentada durante o CIAB Febraban 2021 (Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, organizado pela Federação Brasileira de Bancos), nesta sexta-feira (25). Campos Neto destacou que o papel do BC neste momento é inovar e o Pix está sendo fundamental para esta guinada na direção de uma nova economia mais digital e acessível. Ainda que o projeto de open banking esteja adiado para 2022 para ajustes. “Um hiato para o brainstorm. Para crescer de forma competitiva e segura”, afirmou o presidente da instituição.

Para Campos Neto, a inflação será atenuada, já que o atual cenário é temporário, afetado pela retomada desigual das atividades econômicas, enquanto a vacinação parece ganhar ritmo. “Em determinados locais, onde a vacinação está mais avançada, as pessoas parecem ter retomado algum tipo de normalidade. Isso eleva mais o consumo e gera essa distorção na economia”, destacou.

Quando questionado pelo presidente da Febraban, Isaac Sidney, sobre o futuro da Selic, ele explicou que é preciso cautela para dar credibilidade monetária ao país e ao BC. “Tentaremos agora suavizar as curvas do juros”, finalizou.

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