Uma pesquisa feita pelo PoderData, entre 21 a 23 de junho, com 2,5 mil brasileiros de todas as unidades federativas, de acordo com o recorte demográfico e sócioeconômico, apontou que 60% acham que os homossexuais deve ser aceitos com naturalidade na sociedade. Enquanto 28% se mostram contrários e 12% não souberam responder. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. As faixas mais altas de renda e escolarizadas, são mais tolerantes, porém é nas regiões mais pobres, Norte e Nordeste, onde o preconceito é menor entre o público geral.
O resultado é um indicativo que os brasileiros, apesar de se mostrarem conservadores em muitos aspectos, tendem a aceitar cada vez os homossexuais em seus ambientes cotidianos. O resultado é relevente nesta segunda-feira (28), quando é comemorado o Dia do Orgulho LGBTQIA+ (na sigla, lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e outros).
Confira a pesquisa
Sexo
- A aceitação é maior entre mulheres, 66%; entre os homens, 54% são favoráveis;
- A rejeição entre os homens é 35%; entre as mulheres, 22%.
Faixas etárias
- Brasileiros entre 25 e 44 anos são os mais que mais aceitam a homossexualidade, com 63%, seguidos daqueles entre 45 a 59 anos, com 60%;
- Os menos favoráveis estão aqueles acima de 60 anos, 55%;
- Curiosamente, os adolescentes e jovens adultos, entre 16 e 24 anos, têm a rejeição daqueles acima de 60 anos, com 30%; porém entre eles a aceitação é maior, com 59%.
Regiões
- O Norte dispara com 75% de aceitação e 14% de rejeição, seguido do Nordeste com 68% e 28%, respectivamente;
- Sudeste e Sul têm margens parecidas de aceitação, com 59% e 58%, respectivamente; e 25% e 39% de rejeição, na mesma ordem.
- O Centro-Oeste é a região mais resistente, com 46% de rejeição e 31% de aceitação.
Escolaridade
- O grau de aceitação aos LGBTQI chega a 81% entre quem têm nível superior, enquanto quem tem o médio e fundamental, ficam com 61% e 51%, respectivamente;
- Os níveis de rejeição são de 37%, 25% e 14% entre que fez fundamental, médio e superior, respectivamente.
Renda
- Quando a renda ultrapassa os 10 salários-mínimos, a aceitação chega a 88%, sendo de 76% nas faixas entre cino e 10 salários-mínimos e de 63% entre dois e cinco mínimos. Entre os sem renda fixa, 57% são simpáticos;
- A rejeição entre o público de renda mais é de 10%, crescendo para 19% entre quem tem renda de cino a 10 salários-mínimos e 29% entre dois e cinco mínimos. Entre os sem renda fixa mensal, a rejeição é de 315.