Janssen no congelador
O Distrito Federal recebeu, neste sábado (3), 40 mil doses congeladas da Janssen, braço da Jonhson & Johnson, por armazenamento impróprio. De acordo com a Secretaria de Saúde, durante a verificação, as doses estavam muito abaixo da temperatura adequada, de 2°C. Nesta noite, o ministério autorizou o uso. Vale destacar que o imunizante é dose única e está na estratégia para aqueles em situação de vulnerabilidade ou com dificuldade de retorno para a segunda aplicação, como pessoas em situação de rua e caminhoneiros.
“O carregamento passou por vistoria e foi aprovado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), após a constatação de que a temperatura não influenciou a qualidade da vacina”
Ministério da Saúde
O que MONEY REPORT publicou hoje
- MONEY ESG: novas hidrelétricas; governança e M&A; luz solar contra a falta de água; US$ 1 bi em títulos
- Fusões e aquisições vão acelerar no Brasil
- Manifestantes vão às ruas contra Bolsonaro neste sábado
Esquema indiano
O governo indiano descobriu postos falsos de vacinação nas cidades de Bombaim e Calcutá aponta uma reportagem da rede Deutsche Welle de sexta-feira (3). A imprensa indiana reportou que milhares caíram no golpe, desesperados para se protegerem do vírus em um país que só conseguiu inocular 4,3%. A polícia descobriu que os frascos rotulados como Covishield e Covaxin continham o antibiótico Amikacin. Foram presos 6 suspeitos. O governo afirmou que intensificará a fiscalização.
- O curioso caso de Calcutá: um dos golpistas, Debanjan Deb, se apresentou como funcionário público e aplicou 2 mil injeções, inclusive em um deputado do partido governista, Bharatiya Janata (BJP).
Caso Covaxin na PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR), após instaurar um inquérito por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), deve se concentrar em alguns pontos das investigações. Confira:
- Irmãos Miranda: a base das investigações é a notícia-crime apresentada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO), a partir dos depoimentos de 25 de junho do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda. Eles acusam membros do governo de saberem de ilicitudes no contrato da vacina Covaxin com a Precisa Medicamentos;
- Pressão: o deputado afirmou que avisou ao presidente Jair Bolsonaro sobre uma pressão atípica que seu irmão sofreria para autorizar o pagamento à Precisa Medicamento, por meio da intermediária Madison, não citada no contrato original para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana. A empresa tem como sócio, o empresário Francisco Maximiano, próximo ao líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR);
- Parlamentar: os Mirandas relacionaram as irregularidades ao deputado Barros e sua influência na pasta;
- Pazuello: o ex-ministro teria afirmado ao deputado Miranda que Barros o ameaçou. Outro ponto é, se alertas sobre irregularidades teriam sido dados a Pazuello, sua omissão caracterizaria crime de prevaricação;
- O que diz a PGR: ainda não está claro qual funcionário público incorreu em prevaricação ao não comunicar ass irregularidades agora investigadas. Podemser envolvidos o ex-ministro Pazuello, o presidente Jair Bolsonaro ou ambos. A procuradoria ainda não vê indícios de interesses pessoais na omissão das supostas irregularidades.
Metade dos uruguaios
Pouco mais de 50% dos uruguaios estão totalmente imunizados. Assim, o país começa a superar seu pior momento da pandemia. Em 7 de abril, foi registrado o recorde de novos casos, com 3.924 registros, e, em 15 de abril, o ápice de 79 óbitos. O Uruguais acumula 371 mil casos e 5.642 mortes. A cepa delta mantém as autoridades sanitárias em alerta.
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Informe publicitário
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SP amplia rede de imunização
Cepa América
De acordo com o Ministério da Saúde, neste sábado (3), mais de 150 pessoas foram contaminadas na Copa América por coronavírus, entre jogadores, membros das comissões técnica e funcionários. Em média, há 7 novos casos diários.
Controvérsia colombiana
A Rappi foi alvo de críticas na Colômbia após decidir vacinar os “melhores” entregadores do aplicativo. O diretor de Assuntos Públicos da companhia, Juan Sebastián Rozo, afirmou à Radio Colombia que a empresa vacinaria, de forma seletiva, 2 mil entregadores em Bogotá, Medellín, Cali e Barranquilla. “Nossa prioridade serão os distribuidores que mais entregas fizerem, mais tempo estiverem conectados e mais expostos”. A empresa participa do programa do governo parceiro do setor privado, Empresas pela Vacinação, para a manutenção dos empregos na pandemia. À BBC News Brasil neste sábado (3), o ministro da Saúde colombiano, Fernando Ruiz Gómez, disse ter acionado uma das câmaras empresariais responsável pelos imunizantes para obter explicações.
- O que disse a empresa: “Lamentamos que uma iniciativa pautada pela preocupação decorrente de uma emergência sanitária mundial tenha sido mal interpretada e pedimos desculpas pelo mal-entendido”. A companhia destacou apoia os entregadores parceiros mais expostos que não pertecem aos grupos prioritários.
Aviso aos cariocas
Fiocruz informa
Painel Coronavírus
Vacinados (cumulativos)
• 3,16 bilhões no mundo (42,13% da população)
• 102,78 milhões no Brasil (48,25% da população)
Segunda dose *
• 802,5 milhões no mundo (10,7% da população)
• 27,26 milhões de brasileiros (12,8% da população)
* dados aproximados
Casos confirmados no Brasil
• 18.742.025 – acumulado
• 54.556 – novos infectados
• 17.033.808 – recuperados
• 1.184.630 – em acompanhamento
• 8.818,5 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 523.587 – óbitos acumulados
• 1.635 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 249,2 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados atualizados em 03/07/21 – 19h
Fontes: Ministério da Saúde, consórcio de veículos de imprensa, Universidade Johns Hopkins (EUA) e Fiocruz