A CPI da Pandemia marcou o depoimento do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR) (imagem), para 20 de julho – a data pode ser mudada. De início, sua participação estava prevista para 8 de julho. Barros recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seu depoimento não seja adiado novamente. Ele quer evitar ampliar o desgaste decorrente dos depoimentos dos irmãos Miranda, que o associaram à corrupção no Ministério da Saúde, pasta que comandou entre 2016 e 2018.
Trapalhada com Rebello
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (7), a indicação de Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho à presidência da Agência Nacional de Saúde (ANS). A decisão vai contra a retirada de sua indicação pelo presidente Jair Bolsonaro. A trapalhada ocorreu pois o presidente do colegiado, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), não recebeu o ofício formalizando a recusa do Planalto. O cancelamento saiu no Diário Oficial da União, mas não houve tempo hábil para que chegasse à presidência do Senado para ser repassado à CAS.
Além de ter trabalhado como chefe de gabinete de Ricardo Barros, quando o deputado foi ministro da Saúde, Rebello é ligado a outros progressistas, como Aguinaldo Ribeiro (PB) e Gilberto Occhi, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).