Após aval do STF e a solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar se o presidente Jair Bolsonaro prevaricou no caso das supostas irregularidades no processo de compra da vacina indiana Covaxin. O procedimento tem como base as declarações do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que sustenta ter relatado as suspeitas a Bolsonaro em uma reunião em março no Palácio do Planalto. O irmão do parlamentar, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, também participou do encontro para detalhar as tratativas duvidosas. Ao saber, o presidente teria indicado que iria mandar apurar os fatos. Apesar da promessa, nenhuma medida era conhecida até o caso estourar nas últimas semanas. O inquérito da PF vai investigar se Bolsonaro realmente foi avisado sobre as suspeitas e se, ao tomar conhecimento, deixou de agir ou atuou para retardar qualquer tipo de providência.