A recondução de Augusto Aras (à direita) ao cargo de procurador-geral da República foi oficializada por meio de um despacho publicado nesta quarta-feira (21) no Diário Oficial da União. O presidente Jair Bolsonaro (à esquerda) havia anunciado a decisão ontem (20). Aras será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se aprovado novamente, sua indicação será votada no plenário. Seu atual mandato se encerra em setembro. Se confirmado, ficará na PGR até 2023.
Com a indicação, o presidente ignora a lista tríplice do Ministério Público Federal (MPF), que apresentou como opções os subprocuradores Mario Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Nicolao Dino. A decisão gerou reação. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) afirmou que a decisão de Bolsonaro fragiliza o MPF. Vale destacar que a lista não tem força legal e não precisa ser seguida pelo presidente, mas era uma prática adotada pelos antecessores de Bolsonaro.