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Por Brumadinho, Vale repassará R$ 11 bilhões ao governo mineiro. Oposição reclama

Um acordo para crédito suplementar de R$ 11 bilhões ao governo de Minas Gerais foi assinado na última semana pela mineradora Vale por causa da tragédia decorrente do rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrida em 25 de janeiro de 2019. O acidente evitável provocou 270 mortes. O valor corresponde a 30% do total de R$ 37,6 bi originais. Os outros R$ 26,6 bi serão aplicados pela mineradora na reparação socioeconômica e socioambiental dos diretamente atingidos.

O recurso deve abastecer pelo menos 853 municípios e ganha relevância política, além da necessidade fundamental de atender os prejudicados. O montante chega em um momento crucial para o governador Romeu Zema (Novo), que ganha força extra para a reeleição com a possibilidade de irrigar alguns redutos políticos com benesses públicas não programadas e sem carimbo de destinação, como costuma ocorrer.

O principal oponente de Zema deve ser o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que ao longo da pandemia enfrentou abertamente o presidente Jair Bolsonaro – em maio, Kalil assinou um convênio que repassava uma verba de R$ 30 milhões à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) destinada ao desenvolvimento da Spintec, vacina contra a covid-19. O acordo do governo estadual com a Vale é criticado pela falta de transparência e de debate com as vítimas, reclama o líder da oposição e relator da CPI que investigou o desastre na Assembleia Legislativa de Belo Horizonte, André Quintão (PT).

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