A taxa de desocupação recuou para 14,1% no segundo trimestre de 2021, uma redução de 0,6 pontos percentuais em relação ao primeiro tri. Apesar da diminuição na taxa, o país ainda soma 14,4 milhões de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (31).
- O recuo foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas, 87,8 milhões, que avançou 2,5%, mais 2,1 milhões no período. O nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual para 49,6% – menos da metade da população em idade para trabalhar ocupa postos de trabalho formais;
- O número de empregados com carteira assinada no setor privado avançou 2,1%, totalizando 30,2 milhões no segundo tri do ano, frente ao anterior. No mesmo tri de 2020, o contingente ficou estável, mas interrompeu quatro trimestres sucessivos de quedas;
- A ocupação avançou no segundo tri com o aumento de 3,4% no número empregados no setor privado sem carteira, 10 milhões, na comparação com o tri anterior. Em relação ao segundo tri de 2020, esse contingente subiu 16% ou 1,4 milhão;
- O trabalho por conta própria atingiu recorde de 24,8 milhões, crescimento de 4,2%;
Por região
- A taxa de desocupação do Sudeste passou de 15,2%, no primeiro trimestre, para 14,5%. No Centro-Oeste, foi de 12,5% para 11,6%. Ambas as regiões impactaram na queda da taxa de desocupação;
- Em São Paulo, a taxa desocupação ficou em 14,4%, enquanto, no Rio de Janeiro, caiu para 18%;
- Em Pernambuco, a taxa de desocupação chegou a 21,6%, recorde na série histórica do estado;
- A taxa de informalidade do Norte, 56,4%, e do Nordeste, 53,9%, acima da média nacional, que foi de 40,6%;
- As 15 maiores taxas de subutilização foram no Norte e Nordeste. O Piauí registrou a maior, 46,6%.