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Exame: Americanas inaugura loja de produtos da bioeconomia da Amazônia

Objetivo da iniciativa, em parceria com a BVRio, é conectar produtores com os mercados do Sul e do Sudeste

A Americanas inaugurou uma loja de produtos da Amazônia. A iniciativa conta com a parceria da BVRio, associação sem fins lucrativos focada em soluções de mercado para as questões ambientais. A comercialização dos produtos se dará pela plataforma AmazoniAtiva, desenvolvida pela entidade a pedido do governo de Rondônia.

O lucro obtido com a venda dos produtos será inteiramente direcionado a causas ambientais. A AmazoniAtiva foi projetada para ser um hub digital de comercialização de produtos da bioeconomia. Ela também faz a logística, o planejamento e a gestão do comércio eletrônico. O projeto faz parte da estratégia de governança climática do estado de Rondônia, criada em 2019.

Atualmente, há cerca de 70 parceiros conectados à plataforma. “O propósito da AmazoniAtiva é promover o desenvolvimento da bioeconomia, criando uma conexão entre empreendedores locais, investidores e consumidores”, afirma Beto Mesquita, diretor de Florestas e Políticas Públicas da BVRio. “Valorizar as redes de conhecimento produtivo na região e promovê-las na Americanas dará ainda mais visibilidade para acelerar o fomento da economia dos nove estados da Amazônia Legal”.

Marketplace social   

A AmazoniAtiva estará hospedada na Americanas social, marketplace da empresa de e-commerce voltado para iniciativas sociais. “Estamos incluindo estes artesões e comunidades no mapa do e-commerce, com uma gama de conteúdos, soluções e tecnologias que contribuem para o desenvolvimento de seus negócios”, afirma Jean Lessa, diretor de marketplace da Americanas.

Inicialmente, sete produtores estarão listados na plataforma: Acre Biojóias; Cacau River; Coomflona; Ekilibre; Saboaria Rondônia; Farofa da Amazônia e Gaia Artesanato. São empreendimentos encabeçados por povos indígenas, quilombolas, extrativistas, pequenos e médios empreendedores, agricultores familiares e lideranças femininas, que representam a diversidade da Amazônia brasileira. Entre os produtos disponíveis estão de cafés, farofas, chocolates, cosméticos, biojóias e artesanatos em madeira certificada.

“Um dos critérios da curadoria é o compromisso do parceiro com um modelo de produção inclusivo e responsável, que promova o respeito à diversidade cultural e à sustentabilidade na região”, conclui Renato Castro, gerente de design e madeira da BVRio.

Inclusão na floresta e na cidade

A Americanas vem aumentando sua preocupação com a inclusão de pessoas no e-commerce. Em maio, a empresa lançou um projeto de logística participativa para mapear favelas e garantir a entrega dos produtos.

Moradores de Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, podem agora receber compras feitas nos e-commerce na porta de casa, mesmo nos becos e vielas de difícil acesso. Os mais de 100.000 moradores da comunidade deixam de depender dos pontos de retirada dos produtos adquiridos pela internet, como agências de correios. A ideia é escalar a iniciativa para mais comunidades no país.

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Favela Brasil Xpress, startup de logística local, e o G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social das dez favelas mais ricas do Brasil. Desde o início de abril, a empresa fez, diariamente, cerca de 350 entregas da Americanas aos moradores de Paraisópolis.

Os pedidos saem de dois contêineres instalados em um espaço comunitário, que funciona como centro de distribuição, para bipagem e divisão por região. Após a separação, as entregas são feitas em até 12 horas. A startup é a responsável por retirar os produtos e realizar a última milha da logística de entrega na favela.

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Por Rodrigo Caetano

Publicado em: cutt.ly/wWbWpxv

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