A campanha eleitoral deste ano permitirá postagens pagas nas redes sociais e também a compra de espaços para que conteúdos sejam priorizados em mecanismos de buscas, como Google e Yahoo. A novidade causa certa apreensão, como conta o professor Fabrício Benevenuto, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em entrevista ao Money Report, Benevenuto explica que os políticos poderão utilizar o impulsionamento de posts tendo como alvo minorias e dizer a elas o que elas querem ouvir. “Um grupo político pode tentar disseminar uma notícia falsa ou propaganda capaz de denegrir a imagem de um candidato para o seu eleitorado. Isso é uma arma muito perigosa”, reflete. O professor da UFMG vê no Facebook o meio com maior potencial de influenciar o eleitor e causar impacto nas eleições. “Acredito que uma campanha vitoriosa pode acontecer majoritariamente pela internet no Brasil”, observa Fabrício Benevenuto.