Esqueça nomes como Exxon, Shell, BP, Chevron, Total e Gasrpom. Maior companhia petrolífera do mundo, a estatal Saudi Aramco anunciou neste domingo (31) um lucro líquido de US$ 30,4 bilhões no terceiro trimestre. O resultado positivo foi propiciado pelo aumento dos preços do barril em decorrência da recuperação econômica à medida que a pandemia do novo coronavírus se atenua e pelo problemas com o fornecimento de gás russo aos países da Europa Ocidental. Em 2020, a empresa teve uma queda de receita de 45%, em relação ao ano anterior.
A gigante petrolífera de capital maioritariamente estatal controlada pela família real saudita, a Casa de Saud, disse que o lucro líquido mais que duplicou, em relação a igual período do ano passado, quando contabilizou US$ 11,8 bilhões contabilizados após o pagamento de impostos e dividendos.
Amin Nasser, CEO da Aramco (à direita na magem, com CEO da Total, Patrick Pouyanné), descreveu os resultados do terceiro trimestre da empresa como “excecionais”, motivados por um “aumento da atividade económica em mercados-chave e uma recuperação na procura de energia”.
A Aramco controla a segunda maior reserva de petróleo do mundo, com 270 bilhões de barris, sendo a maior produtora, operando os campos de Ghawar e de Safaniya, respectivamente as maiores jazidas em terra e no mar do mundo. A empresa foi avaliada como a mais valiosa do mundo pelo Financial Times, atingindo US$ 2 trilhões. Esse valor caiu para US$ 1,7 trilhão, com a valorização de ativos ambientalmente menos agressivos.