Uma condecoração “sui generis“
Mais de 20 cientistas condecorados com a Ordem Nacional do Mérito Científico renunciaram coletivamente à honraria no sábado (6), três dias após a medalha ter sido concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a si mesmo -, na classe de Grã-Cruz, esta é a mais alta da comenda honorífica à comunidade científica. O mandatário se homenagear pode ser considerado uma afronta, já que ele se nega a se vacinar, promoveu tratamentos ineficazes durante à pandemia. Além disso, seu governo descredibilizou imunizantes como a CoronaVac e fez um duro corte no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em R$ 600 milhões, ou seja, 92% do total da pasta, que impactam diretamente as áreas de pesquisa. O fato classificado como “sui generis” na carta diz que a decisão foi motivada pela “exclusão arbitrária” de dois pesquisadores da lista, Marcus Vinícius Guimarães Lacerda, pesquisador da Fiocruz, e Adele Schwartz Benzaken, diretora da Fiocruz Amazônia. Confira a carta em anexo:
O que MONEY REPORT publicou hoje:
- EUA reabrem fronteiras a turistas vacinados
- Bolsonaro fecha com PL de Costa Neto
- Fintechs colhem os frutos no pós-pandemia
- Os desafios do candidato Moro
Consolidado de casos no mundo
As infecções globais ultrapassaram 250 milhões na manhã desta segunda-feira (8), indica levantamento realizado pela agência Reuters. A média diária de casos caiu 36% nos últimos três meses, de acordo com uma análise da agência, mas o vírus ainda infecta 50 milhões a cada 90 dias devido à variante delta. Os Estados Unidos continuam sendo o país com maior incidência de casos, com mais de 46 milhões, seguido por Índia que registra 34 milhões e Brasil com mais de 21 milhões.
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Informe Publicitário
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Contágios na Alemanha atingem recorde
A taxa de infecção alemã chegou ao nível mais alto nesta segunda-feira (8) desde o começo calamidade. O governo diz haver uma “pandemia dos não vacinados” no país. A taxa de incidência acumulada nos últimos sete dias, que mede os casos a cada 100 mil habitantes, chegou a 201. O recorde anterior, de 197,6, era de 22 de dezembro de 2020, segundo o Instituto Robert Koch Institute da Alemanha.
Zero óbitos cá e lá
Pela primeira vez desde o começo da calamidade, o estado de São Paulo não registrou nenhuma morte por coronavírus nas últimas 24 horas, aponta um levantamento desta segunda-feira (8). Vale lembrar que, às segundas, os dados são abaixo da média semanal, uma vez que os municípios registram as mortes no sistema Sivep-gripe aos domingos, podendo haver subnotificações.
O Japão também não registrou nenhuma morte diária por covid-19 pela primeira vez em mais de um ano no domingo (7), divulgou a imprensa local. Isso não ocorria a desde 2 de agosto de 2020, de acordo com a emissora NHK.
Meta de fim de ano
Homenagem ao Seu Dimas
Cariocas, marquem na folhinha
Painel Coronavírus
Vacinados *
• 848 milhões no mundo (10,78% da população com a primeira dose)
• 7,28 bilhões de doses distribuídas (92,5% da população — cumulativo, incluindo doses de reforço)
• 157,61 milhões no Brasil (73,89% da população)
* dados globais aproximados
Segunda dose **
• 3,14 bilhões no mundo (39,9% da população)
• 124,15 milhões de brasileiros (58,2% da população)
** dado global aproximado
Casos confirmados no Brasil
• 21.886.077 – acumulado
• 5.638 – novos infectados
• 21.082.343 – recuperados
• 194.161 – em acompanhamento
• 10.415 – incidência por grupo de 100 mil habitantes
Mortes confirmadas no Brasil
• 609.573 – óbitos acumulados
• 126 – novas vítimas fatais
• 2,8% – letalidade
• 290 – mortalidade por grupo de 100 mil habitantes
Dados globais e nacionais atualizados em 08/11/2021, às 18h