Marcada para 26 de novembro, as vendas da promoção de Black Friday devem apresentar neste ano a primeira queda, desde 2016, se for descontada a inflação acumulada em 12 meses, aponta uma Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta quarta-feira (17). O recuo estimado deve chegar a 6,5% em relação a 2020.
Porém, as as vendas devem chegar a R$ 3,93 bilhões no país, o maior valor nominal desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional. Mas como a inflação em 12 meses acumula variação de 10,67%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação ao ano anterior.
A expectativa é que mais da metade das receitas venha dos setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões). Outros segmentos com expectativa de receita são hiper e supermercados (R$ 779 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões).
A CNC coletou diariamente mais de 2 mil preços de itens agrupados em 34 linhas de produtos ao longo dos últimos 40 dias, encerrados em 16 de novembro. Desses, 26% revelaram tendências de redução de preços no período – percentual abaixo dos 46% observados às vésperas da Black Friday de 2020, quando a taxa de inflação era de 3,9%.
(com Agência Brasil)