SÃO PAULO (Reuters) – A BB Seguridade Participações registrou lucro líquido ajustado 907,4 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 8,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a empresa que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência nesta segunda-feira.
Sem ajustes, o lucro líquido caiu 10,7 por cento na mesma base de comparação para 886,5 milhões de reais .
“O lucro líquido foi fortemente impactado pela retração da taxa Selic, o que levou o resultado financeiro combinado a uma queda de 37,3 por cento quando comparado ao mesmo período do exercício anterior”, disse a BB Seguridade em comunicado.
O resultado operacional combinado das empresas do grupo nos três primeiros meses do ano teve alta de 3,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo em grande parte o crescimento nas receitas com taxa de gestão e melhora do índice de eficiência da Brasilprev, disse a empresa.
A BB Seguridade informou ainda que no período o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 40,4 por cento, queda de 6,9 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017.
O volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização alcançou 12,7 bilhões de reais no trimestre, mantendo a BB Seguridade na liderança de mercado nos segmentos em que atua.
Apesar da queda de 8,6 por cento no lucro ajustado, a empresa manteve sua projeção para o lucro líquido ajustado entre queda de 2 por cento e alta de 2 por cento no ano. O desempenho do primeiro trimestre, segundo a empresa, está em linha com a dinâmica esperada para o ano, “que prevê uma convergência gradual da variação do lucro líquido ajustado para o intervalo projetado”.
A BB Seguridade destacou que a queda anualizada da Selic tende a ser menor no comparativo anual nos próximos trimestre, fazendo com que a queda do resultado financeiro consolidado no ano seja inferior à observada de janeiro a março. Além disso, a empresa afirmou ainda que existe a expectativa de uma melhora no desempenho comercial, com destaque para os segmentos de vida, rural e previdência.
(Por Raquel Stenzel e Flavia Bohone)