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Ondas e ventos; Generali na DJ; tardiamente contra o desmate; plásticos

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Negócios

Tempestades ameaçam portos brasileiros

Os vendavais cada vez mais fortes e recorrentes provocados pelos extremos do aquecimento global poderão danificar as esturutras e paralisar portos brasileiros, apontou um estudo da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Sete de 21 portos públicos pesquisados já estão em risco por causa de ondas e fortes ventos. Em 2050, esse número poderá saltar para 16.

GreenYellow vai de debêntures verdes

Especializada em implementação da energia solar, a GreenYellow anunciou a emissão de R$ 160 milhões em debêntures verdes. O montante será utilizado para reembolsar os investimentos e aportes de capital no mercado brasileiro.

Plástico virgem em queda

Três anos após o lançamento do Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos, o mais recente relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) constatou que a utilização de plástico virgem pelas 65 empresas que juntas são responsáveis por 20% das embalagens produzidas no mundo pode estar chegando a um pico para, a seguir, entrar em queda. Até 2025 pode ocorrer uma redução de 20%, com a adoção em larga escala do plástico reciclado.

Generali na Dow Jones

A seguradora Generali foi confirmada nos índices Dow Jones de Sustentabilidade Mundial (DJSI) e Dow Jones de Sustentabilidade Europeia (DJSI Europa), se tornando uma das cinco maiores rankeadas do ramo. A informação fortalece a agenda verde da empresa, que aumentou os prêmios derivados de produtos de valor social e ambiental para atingir € 17 bilhões, com € 6 bilhões em investimentos sustentáveis.

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Ambiental

Combater desmatamento sem dizer como

Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite

Uma coletiva de imprensa foi feita para anunciar – sem explicar quais – serão as medidas mais eficientes que o governo federal irá adotar para combater os desmatamentos e as queimadas ilegais na Amazônia – no Cerrado e no Pantanal. Os ministros Joaquim Leite (Meio Ambiente), Tereza Cristina (Agricultura), Carlos Alberto França (Relações Exteriores) afirmaram apenas que o governo será mais “contundente”, diante do último relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou um salto no desmate em 21,97% em 2021.

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Clima pode comprometer hidrelétricas na Amazônia

Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho

Uma reportagem do jornal O Globo mostrou que as mudanças climáticas podem afetar as hidrelétricos na Amazônia. Um estudo publicado na revista científica Global Environmental Change mostra que tais efeitos afetarão o sul da região tropical, onde a vazão dos rios pode cair até 40%, reduzindo a capacidade de operações das usinas a fio d’água, aquelas que se valem de reservatórios menores, com acumulação suficiente apenas para a utilização diária ou por períodos menores, ou que utilize diretamente a vazão normal para girar turbinas. As grandes usinas de Belo Monte (PA), no rio Xingu, Jirau (RO) e Santo Antonio (RO), no rio Madeira, funcionam desta forma.

Social

Educação x desigualdade racial

O artigo “Mas… e os brancos pobres?”, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), publicado na Folha de S. Paulo na edição do Dia da Consciência Negra, no sábado (20), apresentou os resultados práticos de uma iniciativa educacional no Nordeste. “Uma pesquisa do Instituto Sonho Grande, conduzida em Pernambuco, mostrou que as escolas em tempo integral conseguiram, pela primeira vez, eliminar a diferença de renda no início da carreira entre alunos brancos e negros. Isso demonstra que uma educação mais holística e que prepare para a vida é mais efetiva no enfrentamento das desigualdades estruturais”. Desde a apresentação ela foi direto ao ponto: “É impossível pensar a luta pela educação desconsiderando o racismo, e vice-versa.”

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