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Fitch rebaixa Evergrande ao quase calote

Com uma dívida de US$ 227 bilhões para com bancos e investidores, o grupo imobiliário chinês Evergrande foi colocado em situação de “default restrito” (RD — calote ou suspensão de pagamentos) pela agência de classificação de risco Fitch. Em 6 de novembro, a empresa não pagou juros de 13% para US$ 645 milhões em títulos de sua subsidiária Tianjin Holdings e juros de 13,75% para US$ 590 milhões que emitiu. A Fitch explicou que não recebeu respostas aos questionamentos sobre o pagamento dos passivos. “Portanto, estamos assumindo que não foram pagos”, ressalta.

A crise de liquidez da Evergrande se arrasta há meses e põe em evidência as dificuldades surgidas no setor imobiliário chinês, que era altamente livre e desregulado. Este é o primeiro calote da Evergrande, que sempre conseguiu pagar os credores no último minuto. Depois do fracasso no cumprimento dos prazos, as ações da empresa despencaram. Na quarta-feira (8) registravam US$ 1,72 na Bolsa de Hong Kong, o menor valor desde a estreia, em novembro de 2009.

O grande problema da dívida da Evergrande é com os credores externos, já que aos bancos regionais e investidores locais o governo garantiu pagamento e repactuações. Outro ponto é o freio de arrumação que está em andamento para evitar novas crises no setor imobiliário, conforme afirmou o analista internacional Sérgio Quadros, que atuou na China e conhece aquele mercado financeiro.

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