MONEY TALKS contou com a participação de Patrícia Vanzolini, a primeira mulher a presidir a seccional São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) desde a sua fundação, em 1932. Professora universitária e criminalista – área do Direito considerada um reduto masculino -, ela lembra que a ausência de protagonismo feminino se dá também em esferas bem mais elevadas do mundo jurídico, afinal no Supremo Tribunal Federal só há duas ministras em um colegiado de onze. O mesmo vale para as demais cortes, procuradorias e grandes escritórios. “Há um afunilamento”, diz. Sobre sua atuação na entidade, ela defende um “choque de legalidade e menos ativismo judicial”. Vanzolini é clara. “Se a lei é ruim, que se mude a lei”, em vez de a cada momento surgir uma solução emanada do Supremo ou do Legislativo. Algo que vale tanto para os precatórios quanto para a prisão em segunda instância.