A pandemia mudou a forma como colaboradores e empresas encaram o trabalho. Se antes “bater o ponto” no presencial era crucial, o distanciamento social mostrou que não só é possível continuar produtivo dentro de casa, como criou um modelo, o híbrido. De acordo com a 18ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) mostrou que esta modalidade em 2022 foi adotada por 48% das empresas. A divulgação foi feita na noite de sexta-feira (22).
Conforme as respostas de 387 recrutadores, coletadas entre 3 e 30 de novembro de 2021, 38% das empresas devem retornar ao modelo 100% presencial, enquanto 3% devem permanecer no modelo 100% home office. Na ocasião, 11% dos entrevistados afirmaram ainda não ter o modelo definido para 2022. Em junho, era 58,1%.
Entre as empresas que definiram o modelo híbrido para este ano, a maioria optou por um maior equilíbrio entre casa e escritório, com 30% delas exigindo a presença dos trabalhadores no escritório por três vezes por semana, e 28%, duas vezes por semana. Apenas 4% definiram o escritório como local de trabalho em quatro dias, e 6% deverão comparecer uma vez por semana.
O retorno
O levantamento também ouviu 387 profissionais sobre os maiores desafios que devem enfrentar no retorno ao escritório. Desse grupo, 66% apontaram o deslocamento; 55% indicaram a dificuldade de readequação da rotina; e 43% se mostram desconfortáveis com a exposição a aglomerações. A preocupação em manter o nível de produtividade e a perda da convivência com familiares também foram citadas, com 35% e 24% das menções, respectivamente.