O Brasil conta atualmente com 27 milhões de empreendedores, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O surgimento de aceleradoras nos últimos anos tem contribuído para a evolução dos negócios no país, principalmente de startups. Em entrevista a MONEY REPORT, Rosana Jamal, sócia-fundadora da Baita, explica que as aceleradoras podem colaborar tanto com financiamento quanto oferecendo estrutura, como escritórios e computadores. “Nós entramos com capital financeiro para que a startup cresça rápido. Às vezes o empreendedor tem uma solução, mas ela não é tão veloz ou consistente. Então nós ajudamos a ajustar o modelo da empresa para que ela possa evoluir”, diz Rosana.
A fundadora da Baita crê que as startups são importantes para o desenvolvimento tecnológico do país, por isso a aceleradora investe em projetos variados. “Basta que tenham base tecnológica, podendo ser do ramo de agronegócio, saúde, fintechs ou mesmo sociais”, destaca. Rosana Jamal conta que a Baita já apoiou mais de 50 projetos desde sua criação em 2015 e ressalta que “o ambiente de negócios para startups está muito ativo no Brasil” – mesmo com a burocracia para empreender no país. “A qualidade das startups está aumentando. Se não houvessem tantos desafios, principalmente macroeconômicos, o Brasil seria mais amigável para ativos de risco e teria um ‘boom’ de crescimento inigualável”, completa a fundadora da Baita.