Tarifas ficaram abaixo do IPCA e contrato de 30 anos prevê duplicações, faixas adicionais, túneis e passarelas

Os leilões vencidos pelo Grupo CCR para explorar as rodovias Presidente Dutra (BR-116) e Rio-Santos (BR-101) envolverão investimentos de R$ 14,8 bilhões nos próximos 30 anos. A CCR já já operava na Via Dutra e conseguiu uma renovação. Ambos os certames somaram os maiores contratos de concessões rodoviários promovidos pelo atual governo.

O trecho concedido tem 625,8 quilômetros da Dutra (BR-116) faz a ligação entre as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de fazer parte da conexão entre a Região Nordeste e a Sul do país. Entre as melhorias previstas, está a ampliação da capacidade da Dutra no trecho da Serra das Araras, com a construção de uma nova pista, permitindo quatro faixas de rolamento por sentido. Serão 80,1 quilômetros de duplicações, 601,8 quilômetros de faixas adicionais e 144 quilômetros de vias marginais a serem construídas.

Está prevista ainda a implementação de 2,6 quilômetros de túneis, 128 passarelas e, no mínimo, 535 pontos de ônibus. Também estão nessa conta dez praças de pedágio em todo o trecho, com concessão de desconto na tarifa para usuários frequentes e isenção de tarifa para motociclistas. Estão previstos também o monitoramento completo da Via Dutra com câmeras automáticas para identificação de incidentes, além da passagem de veículos sem necessidade de parada em pontos de pedágio em Guarulhos (SP).

“Se nós tivéssemos prorrogado o contrato e simplesmente atualizado a tarifa pelo IPCA, esse deslocamento Rio-São Paulo iria sair [por] 70 reais. Ele vai ser feito por 50 reais e quem tiver a tag [de pedágio] vai pagar 5% menos. Vai fazer esse deslocamento por R$ 47”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

(Agência Brasil)

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