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Capes quer que elas liderem a ciência

Confira três trajetórias inspiradoras para entender o valor feminino na mundo acadêmico

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) criou um grupo de trabalho que vai tentar criar soluções para a igualdade de gênero no meio acadêmico. É um determinação do governo publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (8). O grupo deverá propor ações estratégicas e políticas que contribuam para aumentar a representatividade de mulheres no meio acadêmico e científico brasileiro, especialmente em espaços de liderança, no que se refere à mecanismos de compensação, programas de apoio, estratégias de aumento de participação feminina.

Jaqueline Góes de Jesus em versão Barbie

Fundamentais e inspiradoras são as trajetórias das cientistas Jaqueline Góes de Jesus (da esquerda à direita), Cristina Baena e Rebecca Stival. Jesus é pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) e participou do primeiro sequenciamento do novo coronavírus, em março de 2020 (feito em apenas 48 horas, contra a média de 15 dias em outros países, o que lhe valeu ser homenageada como Barbie negra cientista); Baena é coordenadora do ambulatório pós-covid montado pelo Hospital Universitário Cajuru, em parceria com a PUCPR, em Curitiba (PR), e coordenadora do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru; e pneumologista Stival é mestranda em medicina interna pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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