Entre os três melhores cotados nas pesquisas ao governo de SP, pré-candidato de Bolsonaro sofre ataques internos e externos
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem uma missão difícil pela frente: conquistar os eleitores insatisfeitos com a gestão tucana em São Paulo. Enquanto o governador João Doria (PSDB) acumula rejeição e seu sucessor, Rodrigo Garcia (PSDB), não arranca na disputa, o escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende alinhar seu discurso ao público descontente tanto na capital quanto no interior.
Tarcísio teria chances de vitória, segundo fontes ligadas à equipe estratégica de Bolsonaro, pois além do mau desempenho de Garcia, arrebanharia parte dos votos do eleitorado paulista conservador e de centro após a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A manobra o credenciaria a compor chapa à presidência como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .
Ainda assim, a rejeição tucana não necessariamente garantirira Tarcísio no segundo turno. Mesmo antes de se desligar do cargo de ministro, ele se tornou alvo de críticas e sofre ataques de aliados de Doria, de opositores de Bolsonaro e até de grupos empresariais contrariados com as decisões do ministro.
As resistências internas e de aliados do governo serão um obstáculo na tentativa de chegar ao Palácio dos Bandeirantes. E ele parecia saber. Até há pouco, o ministro melhor avaliado do governo acreditava ter mais chances ao Senado, mas foi demovido por Bolsonaro.
Os resultados das últimas pesquisas, no entanto, animam o grupo político de Bolsonaro e Tarcísio. Um levantamento feito em fevereiro pelo Ipespe mostra que Fernando Haddad (PT), Tarcísio e Márcio França (PSB) largaram na frente na corrida eleitoral.
O que MONEY REPORT publicou