Os preços dos medicamentos devem ser reajustados em 10,89%, segundo informou o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). Esse percentual de reajuste é um valor máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes, e deve entrar em vigor no final desta semana.
O índice leva em conta a inflação e o fator Y, divulgado na terça-feira (29) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que calcula os custos de produção não captados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como variação cambial, tarifas de eletricidade e variação de preços de insumos. Em 2021, a inflação oficial foi de 10,06%.
Em 2021, segue o Sindusfarma, os medicamentos subiram 6,17% ante inflação geral de 10,06% medida pelo IPCA, em um momento de forte pressão de custos das matérias-primas, do câmbio e da logística.
Início
Em 2022, o reajuste será linear, ou seja, valerá para os diferentes segmentos de mercado conforme o nível de concentração. O aumento é válido para cerca de 13 mil apresentações de medicamentos sujeitos a prescrição médica, comercializados nas farmácias brasileiras.
O reajuste ainda precisa ser autorizado pelo governo federal, mas o Sindusfarma destaca que, pela lei, a recomposição anual de preços poderá ser aplicada a partir desta quinta-feira (31), “em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro”.