Primeiro medicamento para covid-19 no SUS
Pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal por consequência da covid-19 poderão ser tratados com baricitinibe. O medicamento – que passa a ser primeiro para o tratamento da covid-19 incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – já tem registro no Brasil com indicação para artrite reumatoide ativa de moderada a grave e dermatite atópica de moderada a grave. A decisão foi publicada por meio da Portaria nº 34/2022 assinada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) no Diário Oficial da União. O baricitinibe já havia sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como tratamento para casos graves da doença e teve recomendação de incorporação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Durante o processo de análise da Conitec, o tema foi submetido à consulta pública, entre 15 e 24 de março para contribuições de especialistas e da sociedade em geral.
Queiroga pode liberar máscaras e testes para turistas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda anunciar nos próximos dias o fim da exigência do uso de máscaras e a retirada da obrigatoriedade de apresentação de testes negativos de covid-19 para entrar no Brasil. A informação foi antecipada pelo portal Metrópoles e confirmada por Queiroga ao Globo. O ministro disse que a pasta está “finalizando os atos normativos” para tomar as medidas. Segundo o colunista Lauro Jardim, o Ministério da Saúde estuda ainda um “revogaço” de medidas envolvendo a pandemia, como emergência de saúde pública e a proibição da venda de insumos ligados à doença para o exterior.
O que MONEY REPORT publicou
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BioNTech expandirá testes para mais vacinas
Laboratório que desenvolveu a vacina da Pfizer, o BioNTech expandiu um programa de ensaios clínicos para desenvolver novas vacinas e padrões de administração para melhorar a proteção contra a variante dominante do coronavírus, a ômicron. O programa envolve o parceiro Pfizer e ocorre quando os casos globais de covid estão aumentando e diminui a proteção dada por sua vacina, cujo nome comercial é Comirnaty, embora se mantenha fetiva contra casos graves.
Casos entre jovens aumentam em Nova York
Os casos de covid-19 na cidade de Nova York estão aumentando novamente, principalmente entre pessoas de 25 a 34 anos, segundo as autoridades locais. A onda parece estar concentrada em Manhattan, o condado mais vacinado. O departamento de saúde local emitiu um alerta na quinta-feira (31) “recomendando fortemente” seus moradores a usarem máscaras em ambientes fechados e receberem doses de reforço da vacina contra a covid. O aviso contradiz o sistema de alerta da cidade, que identifica a covid como “risco baixo”. “Os casos estão aumentando em toda a cidade e em todos os cinco distritos, o que significa que a transmissão está aumentando”, informou um porta-voz da Saúde. “Mesmo estando em um nível baixo, incentivamos os nova-iorquinos a tomar certas ações para proteger a si mesmos e suas famílias.”
Painel Coronavírus
Vacinados
• 11,29 bilhões de doses administradas (143,23% da população global — cumulativo, incluindo doses de reforço e estoques)
• 5,07 bilhões de pessoas atendidas (64,5% da população mundial)
• 96,46 milhões de pessoas nos países de baixa renda (14,5% entre os mais pobres)
• 414,01 milhões de doses distribuídas no Brasil (194,1% da população)
Primeira dose
• 513,53 milhões no mundo (6,52% da população com a primeira dose)
• 21,62 milhões nos países de baixa renda (3,25% entre os mais pobres)
• 20,53 milhões no Brasil (9,62% da população)
Segunda dose
• 4,57 bilhões no mundo (57,97% da população)
• 74,84 milhões nos países de baixa renda (11,25% entre os mais pobres).
• 160,71 milhões no Brasil (75,75% da população)
Doses de reforço
• 1,64 bilhão no mundo (20,98% da população)
• 78,28 milhões no Brasil (36,7% da população)
• 2,8 milhões no Brasil receberam a 4ª dose (1,3% da população)
Casos no Brasil
• 29.975.165 – acumulado
• 24.701 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 1º/04 (queda de 24,54%)
• 28.718.580 – recuperados
• 569.558 – em acompanhamento (queda de 24,4% entre 18/03 e 1º/04)
• 14.264 – casos acumulados por grupos de 100 mil
Mortes no Brasil
• 660.002 – óbitos confirmados (acumulado)
• 205 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 1º/04 (queda de 18,9%)
• 2,2% – taxa de letalidade
• 314,1 – óbitos por grupos de 100 mil
– Dados atualizados em 1º/04/2022
Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins