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Brasil deixa de exigir teste de covid para viajantes vacinados

Casos despencaram 86,9% e óbitos, 21,5%, em relação ao pico da terceira onda da ômicron

Na noite desta sexta-feira o governo federal rvogou a exigência de apresentação à companhia aérea de teste negativo de covid como condição para entrada no país de viajantes brasileiros ou estrangeiros que tenham comprovante de vacinação em dia. De acordo com a Casa Civil, o informou a Casa Civil, o preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) também foi abolido.

Ainda não se trata de uma liberação geral. O comprovante de vacinação impresso ou eletrônico deve certificar o esquema inicial de imunização completo (duas doses ou dose única) emitido pelo menos 14 dias antes do embarque. Se for mais cedo, não será aceito, pois os efeitos protetores da inoculação não estarão ainda em ação. Quem não tiver seu esquema vacinal inicial completo, será exigido um teste de antígeno PCR negativo realizado um dia antes do embarque. A quarentena está dispensada.

As regras também valem para quem entrar no Brasil por via marítima ou terrestre. No caso da via terrestre, não é mais exigido comprovante de vacinação para brasileiros residentes no Brasil que não estejam completamente vacinados. Já as regras para uso de máscaras em locais fechados, como voos e em aeroportos e no transporte coletivo e táxis estão mantidas.

Vacinação

Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde não são precisos, mas no Brasil cerca de 75% da população está plenamente imunizada, com doses de reforço (38% da população) e para crianças entre 5 e 11 anos em aplicação contínua. Estes índices permitiram a flexibilização das normas.

Os registro de mortes despencaram mesmo com o período da terceira onda provocada pela variante ômicron. Na semana entre encerrada nesta sexta-feira (1º) a média de mortes por período de 7 dias ficou em 205. No auge da terceira onda, no período de 7 dias encerrado em 11 de fevereiro, foi de 951. Uma queda de 21,5%. A média móvel de 7 dias nesta sexta foi de 24.701 casos, contra 189.526 registros em 3 de fevereiro. Uma queda de 86,9%.

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