Governo quer cortar seus últimos laços diversificando matriz energética
A Finlândia vai aplicar até 850 milhões de euros (US$ 924 milhões) para garantir que atenda às suas necessidades de energia e para acelerar o rompimento da dependência do suprimento russo, comunicou o governo nesta quinta-feira (7).
A Finlândia, que já investiu em energia nuclear, já é menos dependente da energia russa do que muitos outros países europeus, mas o governo quer cortar seus últimos laços. Em 2019, as importações de petróleo representaram 22% do consumo total de energia da Finlândia, carvão por 7% e gás por apenas 5%, mostraram dados do Banco da Finlândia e Estatísticas da Finlândia.
A Finlândia vai alugar um novo terminal flutuante de GNL, juntamente com a Estônia, para acabar com as entregas de gás da Rússia, disse a repórteres o ministro de Assuntos Econômicos Mika Lintila, sem revelar seu valor financeiro. “Depois disso, teremos capacidade suficiente para operar de forma independente”, informou.
Além do terminal de GNL, os investimentos serão feitos em medidas como a garantia de fornecimento de energia suficiente para o próximo inverno do hemisfério norte.
Pausa nas ações climáticas
O governo comunicou que teve que reduzir temporariamente suas medidas climáticas para aliviar o impacto do rápido aumento dos preços da energia, embora seu objetivo de longo prazo seja acelerar a mudança da Finlândia para a energia verde com os investimentos.
A redução significa reduzir para 12% a exigência existente para que os varejistas de petróleo incluam 19,5% de combustível renovável em sua mistura de petróleo neste ano e no próximo, o que Lintila disse que reduziria o preço do petróleo por litro em 12 centavos de euro.
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