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Amazon pagará viagens de funcionárias que precisarem de aborto

A notícia veio no dia em que a empresa parou de oferecer folga remunerada para funcionários dos EUA diagnosticados com covid

Segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, a Amazon comunicou ao seus funcionários na segunda-feira (2) que pagará até US$ 4 mil em despesas de viagem anualmente para tratamentos médicos sem risco de vida, incluindo abortos.

A decisão torna o varejista online a mais recente empresa, depois do Citigroup, Yelp e alguns poucos, a reagir às leis estaduais apoiadas pelos republicanos que restringem o acesso ao aborto. É mais sutil do só apoio. Dessa forma, a companhia mostra que deseja atrair e reter talentos em locais que importantes para suas operações, apesar das mudanças da legislação de saúde.

A Suprema Corte dos EUA deve decidir até o final de junho em um caso que dá à sua maioria conservadora a chance de reverter os direitos ao aborto ou até mesmo derrubar a decisão histórica Roe v. Wade, de 1973, que legalizou o procedimento em todo o país. Cerca de duas dúzias de estados, incluindo Oklahoma e Alabama, têm leis destinadas a limitar o acesso ao aborto caso a decisão Roe seja anulada.

Fim da folga de covid

A Amazon fornece outros tratamentos que não stão facimnte disponíveis para qum possue planos de saúde mais simples, como tratamentos cardiológicos, terapias genéticas celulares e atendimento para transtornos provocados por abuso de substâncias. Separadamente, a empresa oferece até US$ 10 mil em reembolsos anuais de viagem para problemas que envolvam risco de vida, facilitando tratamento em outros estados.

A notícia veio no dia em que a Amazon parou de oferecer folga remunerada para funcionários nos EUA diagnosticados com covid-19, permitindo que tivessem cinco dias de licença não remunerada justificada. Os funcionários da Amazon em um armazém em Nova York também terão seus votos contados na segunda-feira, o que determinará se a instalação será sindicalizada. Um grupo de atuais e ex-trabalhadores conhecido como Sindicato dos Trabalhadores da Amazon tem pressionado por melhores salários e segurança no emprego.

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