Como poucos diagnósticos no mundo, ainda não há informações se a subvariante é mais infecciosa que as anteriores
Dois casos da subvariante da covid-19 batizada de ômicron XQ foram registrados em São Paulo nesta quinta-feira (5). Esses são os primeiros diagnósticos dessa versão da cepa no Brasil. O sequenciamento foi realizado pelo Instituto Butantan, na capital paulista.
Até o momento, 49 casos com a variante foram registrados na Inglaterra e no País de Gales. Não se sabe o poder de transmissibilidade dela, mas existe um consenso na comunidade médica de que o baixo número de casos em torno da ômicron XQ indicam que ela tende a perder para variantes mais fortes, como a BA.2
A subvariante
A ômicron XQ é a combinação das sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da variante ômicron. Isso é diferente de casos em que o indivíduo é infectado ao mesmo tempo por duas cepas diferentes, como já aconteceu antes com a covid-19. No caso da XQ, assim como ocorreu com a XE, há uma mistura entre os elementos das duas subvariantes da ômicron que resultaram na nova versão, mas a pessoa não está sendo infectada simultaneamente pelas duas versões da variante, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Como poucos casos foram registrados no mundo, ainda não há informações se a XQ é mais infecciosa do que as outras versões da variante ômicron. No caso da XE, por exemplo, ela não conseguiu superar as outras versões da Cepa. Então é preciso aguardar que haja mais casos para que estudos consigam determinar o real perigo da subvariante combinada.