Tribunal eleitoral respondeu antecipadamente às sete perguntas das Forças Armadas em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, enviou nesta segunda-feira (9) aos integrantes da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) um ofício com respostas aos questionamentos feitos pelo Ministério da Defesa sobre o sistema eleitoral. O tribunal eleitoral negou de forma assertiva três das sete sugestões dos militares e disse que o restante já está em prática, ou seja, não há o que mudar. No documento, o TSE analisa aos questionamentos dos militares:
- Nível de confiança do teste de integridade;
- Processo de amostragem aleatório para seleção de urnas que compõem o teste de integridade;
- Totalização com redundância pelos TREs;
- Fiscalização e auditoria;
- Inclusão de urnas do modelo UE2020 no teste público;
- Procedimentos normativos para a hipótese de verificação de irregularidade em teste de integridade;
- Sugestões para uma possível duplicidade entre abstenção e voto.
O TSE classificou as avaliações apresentadas pelo representante das Forças Armadas na comissão de transparência como opinativas. O órgão desmentiu a tese de que a totalização dos votos seria feita apenas pelo TSE, disse ainda que não há sala escura de apuração e que o funcionamento de todas as urnas eletrônicas é igual e nunca foi constatada qualquer irregularidade nos testes de integridade anteriores. Confira o relatório técnico na íntegra: