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Riscos globais mantêm ano do Ibovespa no vermelho pelo segundo dia

O Ibovespa fechou em baixa de 0,14% nesta terça-feira (10), aos 103.109 pontos, o patamar mais baixo desde 10 de janeiro (101.945). Com as sucessivas perdas do mês, o Ibovespa opera desde ontem (9) no vermelho (-0,78% no ano). O dólar caiu 0,44%, cotado a R$ 5,13 no encerramento. O dia foi marcado por repercussões internas e pelo receio de novas atribulações globas. A ata do Copom sinalizou que a próxima alta da Selic deve ser menor do que a da última reunião, quando o colegiado resolveu subir a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 12,75% ao ano. Isso fez com que os juros fechassem em queda, assim como no mercado internacional. O governo brasileiro anunciou que pretende remover as tarifas de importação de aço e de outros dez itens para frear a inflação. Com isso, as siderúrgicas ajudaram a puxar o índice para baixo. Já as bolsas americanas fecharam com resultados díspares: queda de -0,27% no Dow Jones e alta de 0,25% no S&P500 e de 0,98% na Nasdaq.

As maiores altas foram das unitárias do Banco Inter (9,14%) e da Natura (8,73%). As baixas, da CSN (-7,16%) e Usiminas (-7,78%). Das cinco mais negociadas, três apresentaram retração: Vale (-1,24%), preferenciais da Petrobras (0,87%), preferenciais do Bradesco (0,98%), preferenciais do Itaú Unibanco (-0,51%) e preferenciais da Gerdau (-4,36%). O volume negociado foi de R$ 25,99 bilhões.

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