Segundo o ministro russo da Indústria e Comércio, Denis Manturov, os ativos foram vendidos pelo valor simbólico de um rublo
A montadora francesa Renault anunciou na segunda-feira (16) que venderá todas as suas atividades na Rússia para empresas controladas pelo governo local. A subsidiária russa se tornará uma mpresa ública da cidade de Moscou, enquanto suas ações na AvtoVaz, que fabrica carros Lada, irão para a organização estatal de pesquisa NAMI, informou a Renault em comunicado.
O acordo de venda foi aprovado por unanimidade pelo conselho de administração da montadora e não requerá mais autorizações, acrescentou a empresa. O acordo também inclui uma opção para a Renault recomprar suas participações na AvtoVaz nos próximos seis anos.
“Hoje, tomamos uma decisão difícil, mas necessária; e estamos fazendo uma escolha responsável em relação aos nossos 45 mil funcionários na Rússia, preservando o desempenho do Grupo e nossa capacidade de retornar ao país no futuro, em um contexto diferente”, afirmou o CEO do grupo, Luca de Meo, em comunicado.
Impacto da guerra
A empresa suspendeu a produção de carros em sua fábrica de Moscou no final de março, depois de enfrentar fortes críticas – inclusive do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy – por não sair da Rússia.
Com o conflito na Ucrânia, o mercado russo entrou em colapso, e as fábricas do grupo passaram a operar com capacidade reduzida, parando de funcionar em alguns casos, devido à escassez de componentes pela imposição de sanções ocidentais ao país.
A Renault não deu informações sobre o valor da venda, mas, segundo o ministro russo da Indústria e Comércio, Denis Manturov, os ativos foram vendidos pelo valor simbólico de um rublo. A fábrica perto de Moscou onde eram fabricados modelos da Renault e da Nissan foi encerrada. O estado francês tem uma participação de 15% na Renault.
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