Vereador do PL também passa por processo ético-disciplinar na Câmara do Rio
Gabriel Monteiro (PL), vereador do Rio de Janeiro, virou réu após a Justiça aceitar denúncia feita em abril pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por filmagem que fez durante relação sexual que manteve com uma adolescente. O juiz em exercício do 7º Juizado da Violência Doméstica, Marcelo Almeida de Moraes, determinou, no início de maio, o prazo de dez dias para Monteiro apresentar defesa, indicar testemunhas e provas.
De acordo com o MP-RJ, o crime ocorreu cerca de cinco meses após o primeiro encontro do vereador com a adolescente. A denúncia aponta que Monteiro utilizou o próprio telefone celular para registrar a relação, criando um vídeo doméstico de sexo explícito. O vereador alega que o sexo e a filmagem foram consensuais e que a menor teria dito ter 18 anos.
Conselho de Ética
O vereador também passa por processo ético-disciplinar que investiga no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por quebra do decoro parlamentar. Em reunião na tarde de terça-feira (17), o colegiado definiu que serão ouvidas nesta quarta-feira (18) duas testemunhas de acusação, ambas ex-assessores de Monteiro; Heitor Monteiro de Nazaré Neto e Vinícius Hayden Witeze.
Outras duas testemunhas serão ouvidas em 1º de junho, ainda sem definição de nomes. De acordo com o presidente do conselho, vereador Alexandre Isquierdo (DEM), foi dado novo prazo para que Monteiro indique testemunhas de defesa, o que não foi feito até o momento.
“Para buscar a verdade material, nós resolvemos dar mais um prazo para que o vereador Gabriel Monteiro possa ter garantida sua ampla defesa. Ele terá até a sexta-feira (20) desta semana para indicar nomes, caso seja do seu interesse”.
O conselho também indeferiu os pedidos feitos na defesa prévia, entregue na semana passada, que solicitava o arquivamento do processo.
O que MONEY REPORT publicou