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Os OVNIs foram assunto de destaque na semana

Nesta última semana, alguns artigos sobre OVNIs pipocaram na imprensa brasileira. Todos tinham como fonte Scott Bray, vice-diretor de inteligência naval dos Estados Unidos. Em depoimento a uma comissão do Congresso americano, ele disse que um número crescente de objetos não identificados no céu foi reportado nos últimos 20 anos.

“Desde o começo dos anos 2000, temos observado um número crescente de objetos não autorizados ou não identificados”, afirmou. Qual seria a razão deste aumento? Os “esforços consideráveis” do Exército americano para estimular o registro desses avistamentos.

Sempre fui um entusiasta sobre a possibilidade de existir vida após a terra desde que li “Eram os Deuses Astronautas?”, de Erich Von Däniken, quando tinha 12 anos de idade. O escritor suíço foi chamado de charlatão pelos quatro cantos do mundo, mas algumas passagens do livro ainda me fazem pensar – duas das quais são oriundas da América Latina.

Imagem de pássaro gravada no solo do deserto peruano de Sechura

A primeira seria o conjunto de desenhos no deserto de Sechura, no sul do Peru, conhecido como “as linhas de Nazca”. Däniken afirma que esses geoglifos seriam orientações para o pouco de naves extraterrestres no local – um argumento estranho, já que artefatos construídos para viagens interestelares não precisariam de figuras desenhadas para se orientar em planetas já visitados. Mesmo assim, qual é a finalidade de fazer desenhos de animais que só seriam vistos e apreciados a milhares de metros de altura?

Mais um registro de pássaro no deserto peruano

Outra passagem que intriga é aquela que faz menção ao lago Titicaca e a origem de seu nome. Há várias traduções para o nome deste local. Um deles quer dizer “a pedra do puma”. Visto de cima, algo que seria impossível para os incas que habitaram o lugar no Século 12, o formato do lago maior é parecido com o de um felino. E um lago menor faria as vezes de uma pedra. Como civilizações pré-colombianas poderiam saber disso?

Se nos círculos militares há um número crescente de reportes sobre OVNIs, na sociedade civil, ocorre o contrário. Nas décadas de 1950 a 1970, a imprensa cobria insistentemente o tema. Sempre os filmes ou fotografias apresentadas como evidências desses encontros de segundo ou de terceiro grau eram borrados e tremidos. Nunca se via uma prova fotográfica em foco.

Curiosamente, depois que todos passaram a carregar no bolso um smartphone com câmeras de alta definição, vídeos e fotos de OVNIs começaram a rarear. Será que a alta tecnologia afugenta a aparição de extraterrestres ou inibe aqueles que desejavam fomentar fantasias?

Do meu lado, mesmo com todas as evidências em contrário, continuo aficionado pelo tema, seguindo os seriados que tratam deste assunto no History Channel (meu favorito é “Alienígenas do Passado”, com o descabelado Giorgio Tsoukalos). É como está escrito em um pôster do seriado “Arquivo X”, que tenho no meu escritório. Abaixo de uma suposta fotografia de um disco voador, está a legenda: “I Want to Believe (“Eu Quero Acreditar”)”.

Poster popularizado pelo seriado “Arquivo X”

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Comentários

Uma resposta

  1. De fato, seria no mínimo ingênuo imaginar que somos únicos no Cosmo, com toda a inconsciência e indiferença pela Vida do Todo que caracterizam o atraso intelectual e espiritual da massiva maioria de nossa espécie.

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