Para cada alteração, cervejaria doará o valor proporcional à ONG Casa Neon Cunha
A Ambev anunciou recentemente uma ação inédita em prol da diversidade, equidade, inclusão e direito de todos. Por meio do projeto “Me chame pelo meu nome (e pronome também)”, a cervejaria vai apoiar as pessoas trans e travestis de suas equipes no processo de retificação de seus nomes, de forma gratuita e com todo o suporte necessário, incluindo um advogado especializado.
Issabela Reis (imagem), analista de Gente e Gestão da Ambev, chegou a fazer a alteração dentro da proposta do governo, mas seu nome civil ainda consta no documento de identidade. Agora, falta pouco para essa realidade mudar. “Essa é uma questão muito humanitária do corpo trans, de enxergar a possibilidade da nossa existência. Me senti humana”, comenta.
Acolhimento
E para que pessoas em situação de vulnerabilidade também possam realizar este sonho, a Ambev fará uma doação proporcional ao valor investido em seus colaboradores à Casa Neon Cunha, ONG que acolhe pessoas da comunidade LGBTQIA+. O valor arrecadado será enviado para a instituição, e lá será feita a divisão para que eles consigam retificar o maior número possível de nomes.
Atualmente, existem mais de cem pessoas trans na Ambev, em diferentes níveis hierárquicos. “Na Ambev, respeito e empatia são valores inegociáveis para que a gente possa transformar vidas para além do nosso ecossistema. Afinal, ser quem você é te dá liberdade para criar, inovar, discutir e engajar seus planos e movimentos na companhia”, afirma Michele Salles, head de Diversidade, Inclusão e Saúde Mental da cervejaria.
A empresa também lançou um guia de apoio para eventuais desafios práticos, além de conteúdos exclusivamente pensados para apoiar a jornada da população trans e travesti dentro do ambiente profissional.
Além da iniciativa, a empresa também trabalha com quatro grupos de representatividade, o Lager, responsável por promover um ambiente de trabalho no qual as pessoas possam ser elas mesmas, alinhado com a Carta de Compromisso do Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+; o Weiss, que discute e promove ações relacionadas à pauta de gênero; o Block, voltado a gerar oportunidades, promovendo a diversidade racial e tratamento igualitário, e o IPA, que cuida para que oferecer um ambiente acessível, ergonômico e inclusivo para os diferentes corpos.