O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, garantiu nesta terça-feira (29) que a redução de R$ 0,46 do preço do diesel para atender a reivindicação dos caminhoneiros em greve não vai ser compensada com aumento de imposto. Segundo Guardia, o governo vai equilibrar as contas com a redução de incentivos fiscais concedidos nos últimos anos a setores específicos. “Disse e repito que, ao reduzir tributos sobre o diesel, não haverá alteração na carga de imposto sobre a população em geral, mas para segmentos empresariais específicos que contam com benefícios fiscais, os quais cresceram de modo significativo entre 2010 e 2015. Vamos reverter alguns desses benefícios”, afirmou o ministro durante audiência conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Infraestrutura (CI) do Senado.