Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
40% dos LGBTQ+ sofreram discriminação no trabalho
Quatro em cada dez pessoas LGBTQIAP+ relata ter sofrido discriminação no ambiente de trabalho, de acordo com levantamento divulgado na quarta-feira (22) pelo LinkedIn, rede social voltada aos negócios. A porcentagem aumentou em relação a 2019, ano em que foi feito o primeiro levantamento, quando 35% relataram ter sofrido preconceito no trabalho. O estudo mostra que 8 em cada 10 pessoas LGBTQIAP+, grupo que inclui lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, queer, intersexuais, assexuais e pansexuais, sentem-se confortáveis para compartilhar a identidade de gênero e a orientação sexual no ambiente de trabalho. Apesar disso, 43% dizem já ter sido vítima de preconceito, principalmente por meio de piadas e comentários homofóbicos.
Pesquisa indica as 38 melhores empresas para profissionais LGBT+
A primeira edição do estudo “Melhores Lugares para Trabalhar para Pessoas LGBTI+ 2022” foi realizado pelo Instituto Mais Diversidade em parceria com o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e a Human Rights Campaign Foundation (HRC), que faz desde 2022 nos Estados Unidos o Índice de Igualdade Empresarial desde 2002. O levantamento analisou a adoção de políticas inclusivas relacionadas a pessoas LGBT+ em empresas de diversos tamanhos e setores com base em 5 pilares: políticas e documentos institucionais de não-discriminação; governança em diversidade e inclusão; educação para a diversidade LGBT+; compromissos públicos; e monitoramento da inclusão LGBT+.
Confira abaixo o top 10 das 38 empresas que obtiveram a pontuação máxima no Índice de Melhores Lugares para Pessoas LGBTI+ Trabalharem em 2022:
- 3M do Brasil
- Accenture do Brasil
- Adidas do Brasil
- Alcoa
- Atento Brasil
- Bain & Company
- BASF
- Becton Dickinson
- C6 Bank
- Carrefour Comercio e Industria
Os 6 pilares estratégicos para gestores de ESG
Com alianças certas, gestores especialistas e visão estratégica, maior é a possibilidade das organizações atingirem resultados positivos e terem sucesso nas iniciativas ESG. Além disso, implementar programas sociais, ambientais e de governança de forma integrada com a jornada de cada operação é determinante para aperfeiçoar os negócios das empresas. Esses são alguns dos insights apresentados no e-book “Pilares Estratégicos de ESG: o que todo gestor precisa saber”, publicado por KPMG e Amcham. O conteúdo foi produzido a partir de seis encontros realizados com executivos que atuam em empresas de diferentes setores no Brasil.
Microsoft limita reconhecimento facial
Questões éticas fizeram a Microsoft reformular sua política para inteligência artificial, deixando de permitir que as empresas usem sua tecnologia para inferir emoções, gênero ou idade no reconhecimento facial. Como parte de seu novo “padrão de IA responsável”, a empresa diz que pretende manter “as pessoas e seus objetivos no centro das decisões de design do sistema”. Esses novos princípios podem provocar mudanças reais, já que recursos serão ou retirados de venda.
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UE quer reduzir uso de pesticidas
A Comissão Europeia apresentou na quarta-feira (22) novas regras para reduzir o uso de agrotóxicos e restaurar ecossistemas. O plano foi lançado por causa das preocupações generalizadas com o impacto da guerra na Ucrânia no abastecimento de alimentos. A invasão russa “levanta profundas preocupações sobre a segurança alimentar global”, disse Stella Kyriakides, comissária europeia da Saúde. “Essas preocupações são válidas. Mas não fazem que a ação sobre o pesticida seja menos urgente”, acrescentou.
Veículos elétricos poderão representar 33% das vendas até 2028
As vendas de veículos elétricos poderão atingir 33% do volume global até 2028 e 54%, até 2035, conforme a demanda acelera na maioria dos principais mercados, revelou a consultoria AlixPartners. Os elétricos representaram menos de 8% das vendas globais em 2021, e pouco menos de 10% no primeiro trimestre deste ano. Para apoiar essa demanda, montadoras e fornecedores planejam investimentos de pelo menos US$ 526 bilhões em veículos elétricos e baterias até 2026, disse a empresa em relatório anual. Isso é mais que o dobro da previsão de investimento de US$ 234 bilhões para cinco anos, de 2020 a 2024.
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Empreendedora fatura R$ 1 milhão com lingerie inclusiva
A empreendedora Camila Reginato trabalhava com publicidade e cansou de ver imagens retocadas de mulheres para favorecer um padrão estético difícil de alcançar. Quando decidiu empreender, ela quis quebrar esses padrões. Em 2017, Reginato criou a Frida Underwear, uma marca de lingerie inclusiva, cuja proposta é oferecer peças bonitas e confortáveis para diversos tipos de corpos. “As mulheres reais são protagonistas da nossa marca. Aqui não manipulamos imagens e honramos as histórias das mulheres”, diz. Para isso, a marca tem peças para mulheres que amamentam e desejam usar um sutiã com renda, ou ainda conjuntos em tamanhos maiores, desenhados para serem confortáveis e bonitos. As fotos de divulgação contam com modelos com corpos de diversos tamanhos, gestantes, com tatuagens, cicatrizes e estrias.