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60% dos óbitos sem 3ª dose; covid longa mais em mulheres; China alivia quarentena

6 em cada 10 mortos não tomaram a 3ª dose da vacina

Entre os meses de março e junho deste ano, pessoas que não tomaram a terceira dose da vacina representaram a maioria das mortes pela covid-19 no Brasil. Segundo levantamento, estes indivíduos representaram 60% dos óbitos em decorrência do coronavírus SARS-CoV-2 identificados no período. Além disso, os dados apontam que, em três a cada 10 óbitos, a dose de reforço foi aplicada no ano passado e, com o passar do tempo, sabe-se que a imunidade induzida pela vacina ou pela infecção cai. Então, este grupo não contava com um forte sistema de defesa, composto por anticorpos neutralizantes. Atualmente, o Ministério da Saúde já recomenta a quarta dose para todos com mais de 40 anos.

Mulheres são mais suscetíveis a desenvolver covid longa

Um estudo mostra quais são os grupos mais vulneráveis a desenvolver a covid longa, quando os sintomas da doença persistem por mais tempo. Publicada na terça-feira (28) na revista científica Nature Communications, a pesquisa diz que mulheres, pessoas com idade entre 50 e 60 anos, com a saúde mental e física fragilizada antes da pandemia, com asma e obesas formam o grupo de mais vulneráveis a desenvolver o quadro.  O estudo, que é considerado um dos mais amplos na análise de perfil de pacientes da doença, foi comandado por pesquisadores da University College London,do Reino Unido, e levou em conta 10 estudos populacionais além de dados de mais de 1,1 milhão de britânicos com diagnóstico da doença disponíveis em registros eletrônicos. 

O que MONEY REPORT publicou

Especialistas recomendam aprovação de nova geração de vacinas

Um grupo de especialistas da Food and Drug Administration (FDA) órgão regulador dos Estados Unidos, recomendou a aprovação de reforços específicos para a variante ômicron nas vacinas contra a covid-19 que serão distribuídas a partir de setembro no país.  Um dos integrantes do grupo e professor de medicina na Universidade de Virgínia, Michael Nelson, apontou que está preocupado com uma possível redução da eficácia da vacina utilizada atualmente, o que pode gerar uma série de consequências mais graves. “Precisamos nos mexer mais cedo do que tarde”, disse. Durante o debate, a maioria dos especialistas relatou ser a favor de novas vacinas chamadas de “bivalentes”, que podem ser desenvolvidas com foco na variante original da covid-19 e nas sublinhagens BA.4 e BA.5, formas mais recentes da variante ômicron. 

China corta quarentena de viagens, mas mantém abordagem zero covid

A China aliviou sua política de quarentena para chegadas internacionais, reduzindo o período em mais da metade no maior relaxamento das restrições de entrada no país desde o início da pandemia. O país tem alguns dos requisitos de entrada mais rigorosos do mundo, exigindo que a maioria dos viajantes de entrada passe pelo menos 14 dias em uma instalação de quarentena do governo, seguido de sete dias de isolamento em casa. Na terça-feira, a Comissão Nacional de Saúde disse que os visitantes que chegam precisam passar apenas sete dias em uma instalação de quarentena e três dias em casa.
Nenhuma data de início foi fornecida para o novo movimento nem é considerado um sinal do fim iminente da estrita política “zero-covid” da China, que viu comunidades e cidades inteiras fechadas por apenas um punhado de casos de coronavírus. Na terça-feira, o presidente da China, Xi Jinping, reafirmou a política de “zero covid” do país durante sua visita a Wuhan, dizendo que prefere “sacrificar temporariamente um pouco de crescimento econômico” a “prejudicar a saúde das pessoas”, informou a agência de notícias estatal Xinhua.

Painel Coronavírus

Vacinados

Primeira dose: 15,99 milhões no Brasil (7,49% da população)

Segunda dose: 168,54 milhões no Brasil (79,01% da população)

Doses de reforço: 103,14 milhões no Brasil (48,36% da população – dado atualizado de 23/06)


Casos
• 
32.358.018 – acumulado
• 75.139 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 01/07 (alta de 36,61%)
• 30.846.850 – recuperados
• 839.752 – em acompanhamento, na comparação com 24/06 (alta de 24,44%)
• 15.397,8 – casos acumulados por grupos de 100 mil

Mortes
• 671.416 – óbitos confirmados (acumulado)
• 291 – média móvel dos últimos 7 dias encerrados em 01/07 (alta de 37,22%)
• 2,1% – taxa de letalidade
• 319,5 – óbitos por grupos de 100 mil

– Dados atualizados em 01/07

Fontes: Ministério da Saúde, secretaria estaduais e municipais de saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), consórcio de veículos de imprensa, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Universidade Johns Hopkins

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