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Maior usina H da Europa; boom dos elétricos; racismo na Tesla

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
Shell construirá maior usina de hidrogênio renovável da Europa

A Shell começará a construir uma usina de hidrogênio renovável na Holanda, que segundo a gigante de energia, será a maior da Europa quando estiver operacional em 2025. O eletrolisador de 200 megawatts, chamado Holland Hydrogen I, no porto de Roterdã, produziria até 60 toneladas cúbicas de hidrogênio renovável por dia. Com sede em Londres, a empresa pretende se tornar zero em emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, aumentando a produção de baixo carbono à medida que se afasta do petróleo e do gás. A Shell informou que pretende produzir hidrogênio na usina usando eletricidade gerada pelo parque eólico offshore Hollandse Kust Noord, do qual é acionista.

Evergrande entrega seu primeiro elétrico

O Grupo China Evergrande começou a comercializar seu primeiro veículo elétrico (EV) nesta semana. Um dos maiores investimentos da incorporadora imobiliária mais endividada do mundo se concretiza com um ano de atraso. O início das pré-encomendas para o utilitário esportivo ocorre depois que o presidente da Evergrande, Hui Ka Yan, prometeu que em 10 anos o principal negócio do grupo deixará de ser a construção imobiliária para se concentrar na indústria automobilística. O modelo totalmente elétrico é o Hengchi 5. As pré-encomendas, que não são vinculativas e começaram na quarta-feira (6).

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Mercado de elétricos cresce 19% no Brasil

Durante o primeiro semestre de 2022, o Brasil emplacou 3.395 veículos 100% elétricos, o que representou um aumento de 19%, se comparado com os BEVs (Batery Electric Vehicle) vendidos em 2021 (2.851). No total, foram 1.089 emplacamentos de BEVs só em junho, que representaram 27% do total de eletrificados vendidos no mês (4.073). Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira do Veículos Elétrico (ABVE). Esse crescimento foi puxado principalmente pelos comerciais leves, como vans, picapes e furgões. No sexto mês do ano foram 482 veículos dess tipo – 44% do total de comercializados no período (1.089).

 BYD ultrapassa Tesla nas vendas

O grupo automotivo chinês BYD, que tem entre seus principais acionistas a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, superou a Tesla como a maior produtora de veículos elétricos do mundo. As vendas da montadora sediada em Shenzhen nos primeiros seis meses do ano foram de 641 mil veículos elétricos, alta de mais de 300% em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, as vendas da Tesla foram de 564 mil. Um sinal claro do crescente domínio da China no setor. A Tesla teve um segundo trimestre difícil por causa de sua cadeia de suprimentos, com uma série de interrupções nas vendas na China depois que suas operações foram atingidas pelos lockdowns impostos pelo governo de Pequim para conter novas ondas de covid.

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BTG concede crédito para Usina Lins

O BTG Pactual concedeu crédito verde para a Usina Lins, empresa brasileira produtora de açúcar e etanol. A operação faz parte da estratégia do banco de atuar na estruturação de instrumentos de finanças sustentáveis em sua própria carteira de crédito. O financiamento bilateral tem o uso dos recursos atrelado a benefícios ambientais e se soma a outras transações com engajamento semelhante. A primeira iniciativado tipo foi uma operação sustainability-linked fechada em 2021 com a Olfar Alimento e Energia, com metas atreladas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas

Tesla enfrenta novo processo de injúria racial

Quinze funcionários e ex-contratados da Tesla entraram com uma ação contra a fabricante, alegando que foram submetidos a abuso e assédio racial dentro de suas unidades. Os trabalhadores disseram que foram regularmente submetidos a comentários e comportamentos racistas ofensivos por parte de colegas, gerentes e funcionários de recursos humanos. O processo corre em um tribunal estadual da Califórnia. O assédio, que ocorreu principalmente na fábrica de Freemont, incluiu o uso de termos como “nigger” (forma altamente pejorativa para se referir aos negros nos Estados Unidos) e “slave” (escravo), além de comentários de cunho sexual, como “gosta de bunda”. Além disso, “procedimentos operacionais padrões da montadora incluiriam discriminação racial flagrante, aberta e não mitigada”, apontam as alegações.

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